Pets que se coçam muito, saiba como tratar!

Comer, beber água, dormir, brincar e se coçar: essas são algumas das atividades que nossos cães costumam fazer todos os dias. No entanto, se seu cachorro está se coçando mais do que o normal, esse pode ser um sinal de que algo está errado. Por isso, vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre coceira em cães, como causas e como identificar se seu cachorro está se coçando mais do que deveria.

Algumas coçadinhas rápidas durante o dia são normais. Assim como nós nos coçamos às vezes, nossos cães também sentem essa necessidade. Agora, se seu cachorro anda se coçando com mais frequência e por um período de tempo mais longo, aí algo pode estar errado. Se ele apresenta lesões, queda de pelo em alguma região (em especial naquela em que coça), ou usa a boca para se coçar, não restam dúvidas: ele precisa fazer uma visita ao seu médico veterinário de confiança.


As causas podem ser diversas. Abaixo, listamos e explicamos as mais comuns:


Pulgas e carrapatos

Apesar de não ser novidade para os pais de pets, achamos importante colocar as pulgas e os carrapatos nessa lista. Se a coceira é provocada por esses parasitas, basta tratar com antipulgas e pronto, certo? Mais ou menos. Na verdade, muita gente acaba aplicando o antipulgas e carrapatos apenas quando o cachorro está passando por uma infestação, mas o ideal é fazer a manutenção desse medicamento conforme a embalagem. Ou seja: se a dose do antipulgas está atualizada, nosso cachorro não corre risco de infestação, e o melhor é sempre prevenir!

As pulgas e os carrapatos são os parasitas externos encontrados com mais frequência em nossos cães e gatos. É natural que a presença destes parasitas nos deixem preocupados, pois eles afetam gravemente a vida dos animais, provocando feridas, infecções, anemias e, inclusive, transmitindo doenças, muitas das quais também afetam nossas famílias. Isso ocorre, pois as pulgas e os carrapatos também podem picar pessoas, mesmo que isso não seja muito comum.

Os carrapatos são aracnídeos, da mesma família das aranhas, não voam nem saltam, mas aproveitam as oportunidades de entrar em contato com os cães e, eventualmente, com gatos ou pessoas. Eles se alimentam de sangue e, durante a vida, se desenvolvem em quatro etapas: a larva que sai de um ovo, se transforma em ninfa e, por fim, vira um adulto. Eles vivem nos animais para se alimentarem e voltam para o solo para se desenvolverem de acordo com sua próxima fase.

O surpreendente dos carrapatos é que cada fêmea deposita no solo mais de 3 mil ovos. Ao viver em um animal e voltar ao solo, e vice-versa, as probabilidades de transmissão de doenças aumentam, visto que eles podem picar o mesmo animal ou outro. Além disso, eles têm uma vida longa e podem se manter “latentes”, esperando as condições ambientais ideais para entrar em ação. São fáceis de detecção devido a seu tamanho, vivendo principalmente nas orelhas e axilas, e se aderem firmemente à pele para se alimentarem, por isso, não é recomendável arrancá-los, o que pode machucar o seu animal.

Em contrapartida, as pulgas são muito pequenas e ágeis (o que faz delas parasitas esquivos) e podem saltar grandes distâncias, o que torna difícil detectá-las com uma olhada rápida. O sintoma mais comum é coceira intensa, mais ou menos vigorosa, dependendo do animal. Para se alimentarem, as pulgas espalham sua saliva, o que evita que o sangue se coagule, causando quadros de alergia em muitos animais de estimação, agravando a irritação e o estresse nos animais afetados.

Carrapatos

Uma fêmea põe milhares de ovos por dia.
- Os estágios pelos quais os carrapatos passam são: ovo, larva, ninfa e adulto.
- Cada mudança de estado é feita no ambiente e, depois, eles sobem em um animal para picá-lo e se alimentarem.
- São vetores de muitas doenças, visto que não permanecem o tempo todo no mesmo animal e, ao picar, podem efetuar o contágio.
- Têm garras para alimentação que se fixam profundamente na pele, por isso, ao ver um carrapato, não o arranque.

Pulgas

- As pulgas possuem patas que permitem que elas saltem grandes distâncias, até 200 vezes o comprimento de seu próprio corpo.
- Cada pulga pode pôr entre 40 e 50 ovos por dia e mais de 600 ao longo de sua vida. Por isso, podemos passar a ter, rapidamente, de uma a milhares em casa.
- As pulgas adultas vivem toda a sua vida picando os animais de estimação, mas os ovos, as larvas e as pupas vivem no ambiente e representam o verdadeiro problema na hora de acabar com elas.
- As pupas ficam latentes dentro de um casulo muito resistente, aguardando as condições ideais para sair. Até o momento em que são “despertas” por sinais como a temperatura, a umidade, as vibrações ou os gases que eliminamos ao respirar e assim, estão prontas para picar.
- A saliva das pulgas contém um anticoagulante que lhes permite se alimentar o tempo todo.
- Determinados animais desenvolvem alergias à picada de pulgas e sofrem de dermatite, o que gera muita irritação e estresse.
- Do mesmo modo que os carrapatos, as pulgas são transmissoras de muitas doenças, por isso é importante eliminá-las e evitar que piquem nossos animais de estimação.

Não se esqueça de que esses parasitas podem se espalhar por toda a casa e se reproduzirem em locais quentes, como tapetes, almofadas e cobertores. Por isso, se observar que seu animal de estimação está infectado por esses parasitas, o ideal é escolher produtos que atuem no animal e que tenham ação ambiental, ou seja, que protejam também a sua casa.

Além disso, a picada desses parasitas pode, ainda, transmitir doenças mais sérias, como a doença do carrapato, por exemplo.



Algumas alergias

As alergias são grandes responsáveis por coceira em cães. Confira as causas mais comuns de alergia em cães:

Alimentos: A alergia alimentar em cães é um problema mais comum do que os tutores podem imaginar. Assim como qualquer outra doença de pele, esta também pode representar um tormento para o seu companheiro através da coceira em partes específicas ou generalizada, além da queda de pelo.

Porém, estes não são os únicos sinais para se ficar atento, já que o animal pode apresentar distúrbios digestivos e até alterações neurológicas e/ou comportamentais.

Por consistir em uma reação de defesa do sistema imunológico, a alergia alimentar em cães pode ser desenvolvida tanto com o consumo de comidas industrializadas (rações) quanto com comidas in natura (alimentação natural). Isso porque a alergia é proveniente do contato com algum componente específico, não necessariamente com o tipo de alimento, já que esta é uma resposta natural do sistema imunológico.

O sinal mais visível para se ficar alerta é a coceira excessiva. Essa coceira pode ser bem presente nas seguintes regiões: cabeça, patas dianteiras, olhos, barriga e rabo. Isso não significa que esse sintoma se apresentará somente nessas regiões. Ela também pode ser generalizada, causando intenso desconforto ao animal.

Nem sempre o principal fator causador da alergia será descoberto. Por isso, uma solução bem comum é a prescrição de uma ração hipoalergênica, pois esta não possui os principais ingredientes que podem gerar reações adversas no organismo do seu pet.

A cooperação do tutor é essencial para um diagnóstico mais preciso, uma vez que a alimentação deve seguir à risca todas as etapas prescritas pelo veterinário. Além disso, deverá anotar todas alterações e reações que o animal tiver ao longo desse período, para que o relato ao médico aconteça com riqueza de detalhes.

A depender de quais sintomas clínicos e a intensidade que seu cão apresenta, o médico veterinário também poderá prescrever medicação para tratamento ou, se achar necessário, encaminhá-lo para outro especialista, como um dermatologista.

Pulgas: A dermatite alérgica à picada de pulga é uma patologia recorrente em cães e gatos. Trata-se de uma reação alérgica a uma substância que existe na saliva das pulgas, substância esta que é inoculada na pele dos pets enquanto os parasitas se alimentam do sangue do seu amigo de quatro patas.

Em geral, o principal sintoma da dermatite alérgica à picada de pulga é uma coceira, cuja intensidade varia de moderada a grave. Você também pode observar no seu pet algumas lesões na pele, tais como crostas e feridas, além de falhas na pelagem e queda de pelo. São diversas as regiões do corpo do animal que podem ser acometidas por esta patologia dermatológica.

Resumidamente, a dermatite alérgica à picada de pulga, também chamada pela sigla DAPP, é uma doença alérgica e dermatológica que acomete cães e gatos, que acontece quando o organismo do pet reage à saliva da pulga, uma vez que o ectoparasita penetra na pele do animal e pica a região.

A saliva proveniente da picada apresenta algumas substâncias capazes de provocar uma reação de hipersensibilidade, que traz muita coceira aos cães e aos gatos. Quando não controlada, a doença pode trazer lesões na pele que, em pouco tempo, evoluem para problemas mais críticos, tais como falhas e perda de pelo, dermatite bacteriana secundária, feridas, entre outras.

o sintoma mais comum da dermatite alérgica à picada de pulga é a coceira com diferentes graus de intensidade. Portanto, é preciso estar atento à rotina do seu pet, observando se ele está se coçando mais do que o habitual.

Além do mais, o pet também pode apresentar falhas na pelagem e, mais tarde, trazer perdas de pelo, feridas, crostas e outras lesões, em regiões como cauda, dorso, coxas, abdômen e pescoço.

Quando não tratado, o ferimento traz uma extrema exposição da pele do animal a bactérias oportunistas, que penetram a pele inflamada. Ou seja, dentre os sinais de quadros mais avançados, podemos observar a pele com uma coloração escurecida na região da lesão, além de seu espessamento.

Além do mais, os gatos que desenvolvem DAAP podem ser acometidos também por um tipo de dermatite conhecida como dermatite miliar devido à formação de alguns pontos de lesão da área lesionada.

Plantas: Plantas utilizadas para a decoração de casas e apartamentos estão entre as principais causas de intoxicação de animais. Seja por tédio ou por curiosidade, é relativamente comum que cães e gatos venham a morder e até engolir hastes e folhas dos vegetais. Especialmente na fase de filhotes.

Não existem plantas 100% seguras para os animais. Cada espécie possui um conjunto de substâncias próprias, que podem afetar com maior ou menor intensidade diferentes sistemas do organismo do pet.

Em casos mais leves, a intoxicação de animais pode provocar diarréia e irritação gástrica. Já outras plantas mais perigosas podem deixar sequelas para toda a vida. Costumam ter efeito direto sobre o Sistema Nervoso Central do pet, provocar alterações cardíacas (arritmias), paradas respiratórias, lesões graves nos rins (levando à insuficiência renal) e serem fatais.

Três plantas bastante comuns nos lares brasileiros. A comigo-ninguém-pode possui grande quantidade de oxalato de cálcio, uma substância que pode irritar a pele e as mucosas dos pets. A ingestão de uma folha pode provocar edemas, irritação, asfixia e até morte.

A planta copo-de-leite é menos tóxica do que a comigo-ninguém-pode, mas possui a mesma substância e pode causar os mesmos sintomas.

Já o antúrio possui oxalato de cálcio em todas as partes. Vômitos, diarréia, salivação excessiva, inchaço dos lábios, da garganta e edema de glote são sintomas de intoxicação de animais pela planta.

Nunca subestime uma folha ou haste mastigada em casa. Os efeitos da intoxicação de animais por plantas podem levar horas para aparecer – e de maneira bastante grave. Mantenha sempre as plantas longe do contato com os pets.

Caso você desconfie que o seu cão ou gato mordeu ou engoliu uma planta, leve-o imediatamente ao médico veterinário clínico.

Cuide da saúde do seu pet e de toda a sua família. Mantenha as plantas longe do alcance dos animais, especialmente dos filhotes.

Dermatite de contato: A dermatite de contato corresponde a uma resposta inflamatória na pele decorrente de uma exposição e contato com substâncias agressoras, como corrosivos, sabonetes, detergentes, desinfetantes, agentes corantes para pelo, perfumes, shampoos para banho, coleiras antipulgas, entre outros. A proliferação e intensidade da reação vão depender da sensibilidade da pele do animal, do tipo de substância, sua concentração e tempo de contato.

A dermatite pode ser classificada como alérgica e irritativa. Na primeira, ocorre a hipersensibilidade tardia, na qual é necessário um contato prévio e, muitas vezes prolongado, para que se desenvolva o processo inflamatório. Já na dermatite irritativa, não é necessário contato prévio e/ ou prolongado para que ocorra a inflamação cutânea.

Sem predileção por raça, sexo ou idade, áreas de pele clara e com pouca pelagem são as mais facilmente acometidas. Devido ao prurido intenso, ou seja, a coceira intermitente que causa incômodo ao animal, o ato inevitável de lamber a(s) área(s) acometida(s) pode desencadear lesões orais, além de disseminar as lesões para outras partes do corpo.

Inicialmente, a dermatite caracteriza-se por manchas avermelhadas e pequenas feridas pelo corpo do animal, podendo progredir para a formação de crostas, grandes feridas, fístulas, hiperpigmentação e formação de pus e/ou líquidos exsudativos nas lesões.



Sarnas

Por ser popularmente conhecida entre os tutores e seus pets, muitas vezes a sarna canina não é devidamente tratada nos cães. Isso porque as mamães e papais dos totós acreditam que, por ser uma doença “comum”, conseguem tratar sozinhos em casa.

O que muitos tutores não sabem é que essa infecção parasitária tem tipos de sarna diferentes. Caso o totó apresente algum sinal, ele deve ser levado ao veterinário.

A sarna é uma doença de pele causada por um ácaro. Não existe uma vacina que previna a sarna, mas medidas curativas como shampoos específicos, pomadas e medicação podem ser adotadas pelo médico veterinário. Se seu cachorro está apresentando uma queda de pelo nas regiões dos olhos, boca ou patas, pode ser sarna.

A primeira e mais comum é a sarna Sarcóptica, mais conhecida como escabiose. Essa doença é considerada uma zoonose, pois é transmissível para seres humanos. Ela é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei.

A segunda é a sarna demodécica, mais conhecida como sarna negra. Ela é causada pelo ácaro Demodex canis e não é transmissível entre os animais.

A terceira é a sarna otodécica ou otocaríase, e é popularmente conhecida como sarna de ouvido. Ela é causada pelo ácaro Otodectes cynotis e, apesar de ser mais comum em gatos, também pode aparecer em cães.

As sarnas Sarcóptica e otodécica são transmitidas por contato direto ou indireto com animais ou objetos contaminados. Ou seja, o cão pode se infectar tendo contato direto com um outro cão com sarna ou apenas entrando em contato com um objeto ou local infectado, como uma caminha ou roupinha.

Essas duas sarnas provocam uma coceira muito intensa, com a diferença de que a otodécica fica localizada dentro do ouvido, provocando uma inflamação e um acúmulo de secreção escura, enquanto a Sarcóptica acomete o corpo inteiro do animal, deixando a pele vermelha e formando crostas.

Já a sarna demodécica não é contagiosa entre animais. Em pequena quantidade, o ácaro está presente na pele dos cães de forma comensal, ou seja, sem causar danos. Ele é passado da mãe para os filhotes no momento do parto ou durante a amamentação.

Os sintomas só aparecem quando há uma queda de imunidade e, consequentemente, uma proliferação excessiva desses ácaros.

Geralmente ocorre um espessamento e escurecimento da pele (por isso o nome popular “sarna negra”).


Outros fatores

Infecções na pele do cachorro: Assim como nós, os nossos melhores amigos também estão suscetíveis a todos os tipos de doenças. É papel dos tutores prestar atenção aos sinais que os pets dão para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos de maneira rápida e efetiva.

Piodermite é uma infecção bacteriana que atinge a pele dos cães e é classificada em dois níveis: superficial e profunda. A piodermite superficial acontece quando as bactérias acometem folículos pilosos e epiderme; já na piodermite profunda há o acometimento da derme.

A piodermite canina geralmente é secundária a outras doenças, como a dermatite alérgica à picada de pulgas, dermatite atópica, hipersensibilidade alimentar e hipotireoidismo.

Os sintomas incluem descamação, coceira excessiva, crostas na pele, queda de pelo, vermelhidão, lambidas ou mordidas na área afetada, entre outros.

Seborreia: seborreia canina é uma síndrome caracterizada por um transtorno nas glândulas sebáceas dos cães, podendo haver uma descamação excessiva que provoca maior volume de oleosidade na pele do animal. Além disso, é possível notar ressecamento da pele, queda dos pelos, falta de brilho e opacidade na pelagem. Os animais podem ainda apresentar coceira.

A doença se classifica em duas categorias, primária ou secundária. No primeiro caso, não há cura, porém o uso de produtos adequados ajuda a manter a doença sob controle e garante conforto ao cão. Já a secundária deve ser tratada com shampoos e medicamentos tópicos indicados pelo médico-veterinário, permitindo o desaparecimento completo dos sintomas.


Qual é a solução?

Se você está notando que seu cachorro anda se coçando muito, a primeira medida deve ser levá-lo ao veterinário. Esse profissional irá examinar seu melhor amigo e passar um diagnóstico. Para aliviar a coceira, no entanto, uma dica extremamente eficaz é o Kit da Animal Balance. Ele pode ser utilizado em cães e em gatos e começa a fazer efeito após a primeira aplicação. Ah, e todos os itens Shampoo, Condicionador e Balm são feitos de ativos naturais justamente para aliviar e tratar a pele do seu pet sem agredir a pele!

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