As alergias em animais são causadas por diversos fatores externos, presentes no dia a dia, como o pólen, a poeira, os ácaros, bolores e até químicos e componentes presentes em produtos para pets. São chamados de alérgenos, que promovem a hipersensibilidade do sistema imunológico.
Sabe quando o seu animal de estimação se coça sem parar, tem queda de pelos, vermelhidão na pele, perde o apetite ou apresenta comportamentos como lamber e morder diversas partes do corpo? Esses são sinais de que algo não vai bem, e que, muito provavelmente, ele pode ter algum tipo de alergia.
É possível prevenir as alergias tomando alguns cuidados para afastar o seu pet de substâncias causadoras das irritações.
Cuide da alimentação do seu animalzinho
A alimentação é um importante pilar para a saúde e bem-estar de cães e gatos. Por isso, é fundamental que os tutores tenham conhecimento sobre a dieta ideal para o seu pet.
Mesmo as melhores rações do mercado podem causar reações alérgicas ou ativar anticorpos que produzem as histaminas (substâncias que ativam as alergias). É aí que é preciso ficar atento: a alergia alimentar, diferente de uma intoxicação, pode demorar um tempo para se manifestar, pois requer o acúmulo da substância que causa a reação.
A alimentação de cachorros e gatos domésticos pode ser tanto ração quanto a alimentação natural, no entanto, é sempre importante se atentar a uma alimentação específica para a idade do pet e, caso tenha alguma doença, também considerar esse fator. Caso o tutor busque pela alimentação natural, importante fazer o acompanhamento com o nutrólogo ou especialista na área para não ter deficiência de vitaminas e minerais.
Para os tutores que preferem alimentar seus pets com carnes, o ideal é que a proteína seja cozida para evitar contaminação por bactérias. Na alimentação natural, é possível acrescentar também as vísceras, que possuem carga nutricional maior se comparado a carne bovina ou de frango dentre outros nutrientes.
Outro fator importante para levar em consideração é a quantidade de alimento oferecida e quantas vezes ao dia. Recomenda-se que a quantidade diária total seja dividida em até 2 porções para os adultos e 3 a 4 para os filhotes, dependendo da idade. Vale a pena ressaltar que a rotina na oferta da dieta é importante, principalmente horário e local.
Para evitar as alergias alimentares, você deve escolher uma ração adequada à raça do seu pet ou então optar por aquelas que são hipoalergênicos.
Mantenha longe os parasitas e bactérias
O tratamento para a infecção é realizado através da utilização de vermífugos, que podem ser líquidos, comprimidos e pipetas. A variedade de medicamentos é importante para que o tutor consiga adequar a melhor forma de tratamento e prevenção.
O ideal é que o protocolo de vermifugação seja iniciado no primeiro mês de vida do animal. Pensando na prevenção, o medicamento deve ser aplicado nos primeiros 15 dias após o nascimento e depois de mais duas semanas, uma nova dose de reforço.
Para evitar que o seu animal de estimação seja contaminado por esses vermes, parasitas e bactérias é essencial realizar consultas periódicas com um especialista, para que eles recebam os vermífugos. Além disso, é importante adotar medidas de higiene, como: limpar bem o comedouro, recolher as fezes dos pets o quanto antes e limpar muito bem o ambiente onde o animal fica.
Pulgas, sarnas e infecções causadas por bactérias também podem desencadear um quadro alérgico no seu animalzinho de estimação. Para evitar esse tipo de alergia, o ideal é fazer a higiene com produtos para pet que contenham elementos inseticidas e anti-bactericida.
Shampoos e sabonetes com ação antipulgas e que previnem a ação de carrapatos são ótimos para manter seu pet longe de alergias e devem ser usados uma vez ao mês. Já os banhos são recomendados a cada quinze dias, mas se o pelo do seu pet não for longo, a frequência pode ser semanal.
Atenção aos rótulos dos produtos para pets
Perfumes, shampoos e sabonetes, além de produtos químicos utilizados na limpeza da casa, podem conter elementos que causem alergias no seu bichinho de estimação. Fique de olho nos rótulos e evite usar aqueles que contenham ácidos bóricos, peróxido de sódio, sulfúrico, fosfórico, silicato de sódio, óxido de cálcio, amônia, cloro, hipoclorito de sódio, treitanolamina, hidróxido de sódio e potássio, clorídrico e oxálico, sulfúrico e bissulfeto de sódio.
A maioria das empresas que apenas fazem uma análise garantida fará algo chamado análise aproximada. A análise aproximada representa uma estimativa do conteúdo de nutrientes e mede a porcentagem de umidade, proteína bruta, gordura bruta, cinzas e fibra bruta. O conteúdo de carboidratos é então calculado subtraindo esses 5 nutrientes medidos de 100%.
As empresas que fazem uma análise aprofundada do conteúdo de nutrientes fornecerão o que é chamado de análise típica, que é o conteúdo médio real de nutrientes em análises múltiplas, versus percentagens máximas e mínimas. As empresas que fazem uma análise típica podem fornecer essas informações em um guia do produto ou em seus sites, ou você pode ter que ligar para a empresa para obter essas informações.
A análise garantida é em porcentagem conforme fornecida, o que significa que o alimento contém água quando a dieta é analisada. Quando se deseja avaliar o teor de gordura nas análises garantidas de diferentes dietas, comparar um valor na base de alimentação com outro é como comparar maçãs com laranjas, devido às diferenças no teor de umidade das diferentes dietas. Portanto, eu recomendo converter o nutriente em uma base de matéria seca, o que tira a água da equação. Converter os máximos e mínimos de nutrientes em uma análise garantida para uma base de matéria seca permite comparar qualquer alimento em qualquer forma com outro alimento.
A duas maneiras de garantir a adequação nutricional são testes de alimentação animal e formulação da dieta para atender e / ou exceder os requisitos mínimos da AAFCO, conforme publicado na Publicação Oficial da AAFCO. Se a dieta não atender aos requisitos mínimos de nutrientes da AAFCO para qualquer animal ou idade de vida, a declaração de adequação nutricional indicará que o alimento é "destinado apenas para alimentação intermitente ou suplementar".
Limpe com frequência o local onde seu pet vive
Os animais de estimação já fazem parte da vida e da família das pessoas. Ter um em casa é muito legal, no entanto são necessários vários cuidados, inclusive com o espaço onde eles vivem. Manter o local limpo faz parte na promoção do bem-estar do seu pet.
Um dono responsável preza pela saúde do seu bichinho e esses cuidados começam com a higienização do espaço e objetos que os animais têm contato. Confira as dicas abaixo de como cuidar de uma casa com cães e gatos!
Os recipientes que oferecem a água e ração aos animais devem ser limpos semanalmente com água corrente, esponja e detergente neutro. Enxágue até tirar completamente o produto e seque bem com um pano ou papel toalha antes de preenchê-los e colocá-los à disposição dos pets.
A limpeza desses itens podem ser feitas quinzenalmente. Dependendo das atividades que seu pet realiza, a frequência de limpeza deve ser maior. É recomendado verificar se há na etiqueta instruções de higienização dadas pelo fabricante, mas, em geral, as caminhas e cobertores podem ser lavados à mão ou na máquina com água e sabão.
Já as casinhas, quando feitas de plástico, podem ser lavadas com bucha, água e detergente neutro. A limpeza das casinhas de madeira devem ser feitas seguindo as orientações do fabricante para evitar que tenham a vida útil reduzida ou apresentem mofo. Em geral, pode-se utilizar um pano úmido somente com água para a limpeza.
É importante que os itens estejam completamente secos antes de devolver para o uso dos animais.
No caso dos gatos, que costumam utilizar a caixa de areia para fazer suas necessidades, a higienização do objeto em si pode ser feita sempre que houver a troca completa da areia. Utilize uma luva de borracha e esfregue o desinfetante em todo o recipiente com uma bucha destinada somente a este fim. Deixe o produto agir por alguns minutos, enxágue e seque bem antes de colocar a areia limpa. O mesmo procedimento pode ser seguido para a limpeza das pazinhas.
Os brinquedos também precisam ser higienizados corretamente, já que estão o tempo todo em contato com o chão e na boca dos animais. Os de plástico, como bolinhas, ossinhos e personagens, podem ser deixados de molho em água morna por alguns minutos e depois limpo com o auxílio de uma bucha. A sujeira irá amolecer e sair com mais facilidade. A água quente pode deformar o brinquedo. Se necessário, aplique uma pequena quantidade de detergente neutra e enxágue bem.
As pelúcias simples, que não possuem restrições de lavagem, e os brinquedos de corda podem ser lavados apenas com água e sabão neutro, além de uma esponjinha. A secagem pode ser feita no sol ou na máquina de lavar. Antes de dar os itens para o seu pet, certifique-se de que foi bem enxaguado e está bem seco.
É importante que as esponjas sejam usadas exclusivamente para os brinquedos do animal, pois elas podem acumular inúmeras bactérias e afetar a saúde do pet.
Micro-organismos presentes no ar também podem causar alergias. Ácaros, pólen, bolores e poeira são os principais elementos que causam espirros e problemas de pele (dermatites e alergias cutâneas). Para evitar alergias causadas por eles, o ideal é manter a limpeza constante do local onde o animal vive. Além de limpar a casinha, troque com frequência almofadas e cobertores onde ele dorme, lavando-os sempre com produtos para pets neutros.
Consulte o veterinário para diagnosticar as alergias
Se você observar uma mudança de comportamento e outros sintomas que possam indicar algum tipo de alergia, marque uma consulta com o veterinário para que ele dê o diagnóstico e levante os fatores que podem ser a causa das crises alérgicas do seu pet.
A gente sabe que os animaizinhos de estimação são como filhos, e os sintomas alérgicos costumam deixá-los estressados e inquietos. Mas lembre-se que somente o veterinário pode orientá-lo para que o seu pet melhore.
Razões para se preocupar
Quando os tutores tratam os pets como membros da família, algumas pessoas acham exagerado mas, no fundo, tem uma razão para ser assim; afinal, os pets possuem as mesmas demandas dos humanos: precisam de comida, água, medicamentos, consultas regulares para cuidar da saúde, lazer, um ambiente saudável e boa companhia. Além de tudo isso, os animais também estão propensos a determinados problemas de saúde que também acometem os humanos, como as alergias.
Nunca é demais lembrar que qualquer bichinho está sujeito a ter reações alérgicas a medicamentos, cosméticos e determinados tipos de comida, entre outras causas.
O que pode causar alergias em cachorros?
Cachorros costumam ter uma boa saúde, mas alguns problemas acabam por atrapalhar a vida deles. Um desses problemas é a reação alérgica, que pode ser causada por vários fatores, como alimentação, estresse, cosméticos e até medicamentos. As alergias em cachorros são consideradas comuns, mas isso não significa que não seja motivo de preocupação.
Uma das causas em alergias em cachorros são os cosméticos e produtos de limpeza, comumente utilizados no momento do banho e na higienização do ambiente. Alguns produtos utilizados podem causar coceira, descamação, queda de pelos e irritação na pele. Ao notar esses sintomas, o tutor deve levar o animalzinho até ao veterinário para receitar os medicamentos adequados. Além disso, o tutor deve se atentar aos produtos utilizados na limpeza da casa e na higiene do cão, dando preferência para produtos hipoalergênicos.
Alguns tipos de comidas também podem causar reações alérgicas nos doguinhos. Os sintomas mais comuns de alergias causadas por alimentos são: problemas gastrointestinais, inchaço, problemas na pele e até dificuldade de respirar. As alergias em cachorros de origem alimentar são causadas principalmente pelos corantes e conservantes; por isso, o tutor deve anotar os ingredientes que compõem os alimentos alergênicos e evitar rações e petiscos com esses ingredientes, sempre com orientação do veterinário.
Outro fator que pode desencadear uma crise alérgica no cãozinho é o medicamento. Dependendo do organismo do animal, a reação aos componentes do remédio pode não ser agradável ao pet, sendo necessário o acompanhamento do veterinário para trocar a medicação e evitar maiores danos.
De qualquer maneira, a alergia varia muito de animal para animal; por isso é importante que o tutor fique atento aos sintomas do cachorro e o leve ao médico veterinário para uma avaliação certeira e prescrição do tratamento adequado.
Caso tenha percebido feridas ou coceiras e lambidas que nunca acabam, talvez seja a hora de se preocupar com o fato de que uma alergia ou dermatite possa estar afetando a saúde do animal. Confira alguns dos principais motivos de alergia nos pets:
Causas alimentares: A alimentação animal é um assunto extremamente importante para qualquer dono de pet, além dos possíveis problemas de estômago causados por certos alimentos, uma dieta desbalanceada também pode afetar o couro cabeludo do animal, com sintomas parecidos com a dermatite atópica. Os fatores alergênicos mais reportados são as proteínas da carne bovina, do frango, do trigo e do leite.
Picadas de insetos: Causa uma reação localizada, a partir do contato com a saliva da pulga, do carrapato ou de outros parasitas. Muito comum fora de grandes centros urbanos, em áreas com saneamento precário ou em animais que tem acesso à rua ou áreas de mata.
Alergia ao pólen, ácaros, grama, entre outros: Assim como com nós humanos, os animais também podem ser alérgicos a diversos elementos da natureza. Se trata de uma condição genética na qual a pele se torna sensível a diversos fatores, resultando na dermatite atópica.
Contato com a coleira ou produtos químicos: Um problema muito comum, principalmente, em animais que vivem em apartamento. Se desenvolve a partir do toque ou convívio do animal com algo que irrite a pele, como a coleira ou produtos químicos de limpeza como água sanitária, detergente, entre outros.
Além da necessidade de atenção constante ao seu pet, o mais importante é contar com o seu veterinário para identificar e tratar a motivação da coceira, que pode frequentemente causar ferimentos e machucados na área afetada.
Para descobrir a causa do problema, a maioria dos veterinários prefere ir na tentativa e erro: retirando os itens ou atividades mais rejeitadas pelo organismo dos bichos um a um, acompanhando seu desenvolvimento e a resposta do animais aos novos fatores. Quando o fator alérgico é descoberto se torna simples diminuir suas consequências.
Além do tratamento veterinário, manter o ambiente, a casinha e a cama do animal em ordem é essencial na sua saúde e conforto, pois retira de cena poeira, ácaro e outros elementos incitadores de coceira e alergia.
Se mantenha atento, observe o comportamento do seu pet, converse com seu veterinário e entenda todas as necessidades do seu animal, oferecendo ainda mais qualidade de vida!
Como evitar alergias a produtos de limpeza nos pets!
É verdade que os animais de estimação estão suscetíveis a diversas alergias. Mas você sabia que os produtos de limpeza utilizados em casa podem ser os causadores de alguns dos incômodos sentidos pelos pets?
Apesar de inofensivos aos humanos, alguns produtos frequentemente usados na rotina de limpeza não são indicados para a higienização de áreas em que os bichos circulam. Por isso, é importante que os donos dos animais tomem cuidado com o tipo de limpeza que é feita dentro de casa, além averiguarem quais produtos são utilizados.
Rotina de limpeza
Primeiramente, é importante que os locais que o cachorros ou gatos tenham acesso sejam limpos e higienizados diariamente, principalmente as áreas que eles possuem maior contato, como caminha, potinhos e brinquedos. Um ambiente limpo deixará o pet sempre saudável e ajudará a evitar doenças como a do carrapato, dermatite, parvovirose e leishmaniose.
Lembrando que a vacinação dos animais também precisa estar em dia, para evitar que o pet seja acometido por essas enfermidades. Para a melhor limpeza, o que indico sempre é lavar com sabão de coco e água.
Escolha dos produtos
Existe uma infinidade de produtos de limpeza, mas você sabe qual é o certo para o seu pet? O tutor deve entender quais produtos devem ser evitados. Entre eles, estão os com cheiro forte, corrosivos ou que podem gerar queimaduras e irritações.
Para ajudar a reconhecer esses tipos de produtos proibidos, o pai ou mãe de pet deve ficar atento a composição da maioria deles. De acordo com a profissional, ingredientes como ácidos bórico, fosfórico, sulfúrico, clorídrico e oxálico; amônia, bissulfeto de sódio, cloro, hidróxido de sódio e potássio; hipoclorito de sódio, óxido de cálcio, peróxido de sódio, silicato de sódio e trietanolamina são os que devem ser evitados.
Atenção às alergias
Caso você tenha utilizado algum produto e notou um comportamento estranho no seu pet, fique atento para possíveis alergias. Os principais sintomas são queimaduras nas patinhas, irritação nos olhos - podendo levar a úlcera caso não receba tratamento adequado -, coceira nas narinas e pelo corpo, além de sintomas respiratórios como irritação e ardência nas narinas, causando espirros e maior produção de secreção.